quinta-feira, 11 de março de 2010

Música Txeldrona, um mau exemplo

Esta semana no espaço da música txeldrona trago, quanto a mim, um mau exemplo daquilo que o pimba deve ser.
O que mais aprecio (ou a única coisa que consigo não odiar) no pimba é o exercício que fazem para conseguir encaixar o trocadilho ordinário-badalhoco numa narrativa convincente. É esse artifício que aprecio, o esforço, a astúcia, a inteligência, que empregam em tentar tornar a premissa badalhoca, legítima.
Ora, este senhor que vos trago hoje é, na minha opinião, o Anti-Cristo do Pimba.
Zé do Pipo, como demonstra claramente pelo seu visual, está-se pura i simplesmente a cagar pro bom gosto e pro aprumo e pra técnica e pros cânones do Pimba.
Zé do Pipo é hardcore.

Senhoras e senhores: Zé do Pipo.



"Há artistas sublimes.
Não é o caso."
Puro mau gosto.

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